
Os educadores sociais da RNP+ Ceará, Lúcia Mendonça e Vladisgleyson Rabelo, estiveram no SAE Hospital São José para a realização de mais uma roda de conversa com usuários do serviço no dia 29 de dezembro de 2025. A atividade teve como foco o diálogo aberto, o esclarecimento de dúvidas e o fortalecimento do cuidado em saúde.

Durante a conversa, foram abordados temas centrais como adesão ao tratamento antirretroviral, PrEP, PEP e testagem regular para HIV e outras ISTs. Os educadores reforçaram a importância do uso diário dos antirretrovirais, destacando que a adesão adequada ao tratamento permite alcançar a indetectabilidade, o que significa mais qualidade de vida para quem vive com o vírus e ZERO RISCO DE TRANSMISSÃO DO HIV.
Também foram explicadas as diferenças entre as estratégias de prevenção. A PrEP foi apresentada como uma medicação de uso diário utilizada exclusivamente para prevenir a infecção pelo HIV, enquanto a PEP foi explicada como uma medida de urgência, indicada em situações específicas, como rompimento do preservativo ou uma relação sexual ocasional sem proteção.
Outro ponto importante da roda de conversa foi a discussão sobre a sífilis, incluindo seu tratamento, que muitas vezes é invasivo e doloroso. Durante a atividade, um dos usuários procurou o educador Vladisgleyson Rabelo de forma reservada para relatar uma situação preocupante: havia recebido resultados divergentes em testes para sífilis, com um exame positivo e outro negativo, mesmo já estando em tratamento.
Esse relato se soma a uma observação recorrente feita pelos educadores, que têm identificado casos semelhantes entre usuários que procuram os CTAs para testes rápidos, especialmente em relação à sífilis, com resultados inconsistentes entre diferentes unidades.
Diante desse cenário, os educadores destacam a necessidade de dialogar com os serviços de saúde para compreender as possíveis causas dessas variações nos resultados, garantindo diagnósticos mais precisos, segurança para os usuários e a continuidade adequada do cuidado.
A roda de conversa reafirmou a importância da informação qualificada, do acolhimento e da escuta como ferramentas fundamentais para a promoção da saúde e dos direitos das pessoas usuárias do SUS.




